Bronquiolite: o que é, sintomas, tratamento e quando procurar ajuda

Nunca se observou tantos pais cansados e frustrados na educação infantil, seja pela falta de limites ou pela busca incansável de entender o comportamento de crianças e adolescentes. Por meio de estudos da neurociência, é possível enxergar padrões disfuncionais do “mau comportamento” e utilizar formas corretas e assertivas de lidar com os problemas. Nesse sentido, a rede de apoio educacional (pais, cuidadores, professores e demais profissionais) é essencial para a formação de cidadãos fortes, com princípios e valores que o ajudarão a construir um mundo melhor. Afinal, é na infância que construímos os capítulos mais importantes das nossas vidas. Mas como “potencializar a criança, o adolescente e torná-los um adulto próspero”? É isso que vamos descobrir juntos no conteúdo de hoje!

A bronquiolite é uma infecção viral das vias aéreas inferiores que acomete principalmente bebês e crianças menores de 2 anos, especialmente nos primeiros 12 meses de vida. É uma das principais causas de atendimento e internação pediátrica durante os meses mais frios do ano.

 

Trata-se de uma inflamação dos bronquíolos — pequenas vias aéreas dos pulmões — que dificulta a passagem do ar e torna a respiração do bebê mais trabalhosa.

 

O que causa a bronquiolite?

 

O principal causador da bronquiolite é o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), mas outros vírus também podem estar envolvidos, como:

  • Rinovírus
  • Metapneumovírus
  • Parainfluenza
  • Adenovírus
  • Influenza

 

A transmissão acontece por gotículas respiratórias (tosse, espirro, fala) ou pelo contato com superfícies contaminadas seguido do toque em olhos, nariz ou boca.

 

Quais são os sintomas da bronquiolite?

 

Os sinais costumam começar como um resfriado comum e evoluem ao longo de 2 a 3 dias:

  • Coriza (nariz escorrendo)
  • Tosse persistente
  • Febre baixa (nem sempre presente)
  • Respiração rápida (taquipneia)
  • Chiado no peito (sibilância)
  • Cansaço ao respirar
  • Dificuldade para mamar ou se alimentar
  • Gemência e irritabilidade

 

Em casos mais graves, podem surgir:

  • Retrações das costelas (afundamento entre as costelas ao respirar)
  • Batimento de asas do nariz
  • Pausas respiratórias (apneia)
  • Lábios ou unhas arroxeados (cianose)

 

Como é feito o diagnóstico?

 

O diagnóstico da bronquiolite é clínico, baseado na história e no exame físico da criança. Em geral, não são necessários exames laboratoriais ou radiografias, exceto em casos mais graves ou com complicações.

 

Qual é o tratamento da bronquiolite?

 

O tratamento é, na maioria das vezes, de suporte, pois se trata de uma doença viral:

 

  1. Cuidados em casa (casos leves)
  • Lavagem nasal frequente com soro fisiológico
  • Aspiração suave das secreções
  • Manter boa hidratação
  • Oferecer pequenas mamadas mais frequentes
  • Manter o ambiente umidificado e arejado

 

  1. Tratamento hospitalar (casos moderados a graves)
  • Oxigenoterapia, quando há queda de saturação
  • Fisioterapia respiratória em casos selecionados
  • Hidratação venosa, se necessário
  • Suporte ventilatório nos casos graves (CPAP ou ventilação mecânica)

 

❗ Importante: antibióticos não são indicados, pois a bronquiolite é viral, salvo quando há suspeita de infecção bacteriana associada.

 

Fatores de risco para quadros mais graves

 

Algumas crianças têm maior risco de complicações, como:

  • Prematuridade
  • Doenças cardíacas congênitas
  • Doenças pulmonares crônicas
  • Imunodeficiências
  • Bebês com menos de 3 meses

 

Esses casos exigem acompanhamento ainda mais rigoroso.

 

Quando procurar atendimento médico imediatamente?

 

Os pais devem buscar atendimento de urgência se o bebê apresentar:

  • Respiração muito rápida ou com esforço intenso
  • Chiado intenso ou piora súbita da tosse
  • Dificuldade para mamar ou recusa alimentar
  • Sonolência excessiva ou prostração
  • Lábios arroxeados
  • Pausas na respiração

 

A bronquiolite tem prevenção?

 

Algumas medidas ajudam a reduzir o risco:

  • Higienizar as mãos com frequência
  • Evitar contato com pessoas gripadas
  • Evitar ambientes fechados e aglomerações com o bebê
  • Manter a vacinação em dia
  • Aleitamento materno

– vacinas

Compartilhe esse conteúdo com:

WhatsApp
Facebook
LinkedIn

Conteúdos Relacionados